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Deepfake: o que é e como afeta as marcas?

Deepfake é uma tecnologia que usa inteligência artificial (IA) para produzir vídeos falsos e realistas por meio de montagens e alterações de rostos e vozes das pessoas.
A prática ficou famosa por alterar discursos de políticos, como os ex-presidentes dos Estados Unidos Donald Trump e Barack Obama, entre outros. Considerado um nível mais avançado de fake news, o deepfake é um recurso muito utilizado a serviço da desinformação e para atacar vítimas, como no caso de distribuição de vídeos de vingança na Internet.

Em outras palavras, esse método consegue aprender a partir de dados não estruturados, como é o caso do rosto humano. Por meio de Rede Adversária Generativa (GAN), outro sistema de aprendizado de máquina, esses dados são processados e se tornam vídeos ou áudios de deepfake. Essas “GANs” utilizam duas redes neurais para competirem entre si na aprendizagem desses dados.

Quais são os riscos do deepfake?

Apesar de parecer inofensivo, o deepfake tem sido polêmico desde o seu surgimento.

Conforme vai se desenvolvendo, a técnica fica mais realista e os conteúdos acabam viralizando como se fossem reais. Esse é um dos grandes perigos do recurso: a disseminação de conteúdos falsos como autênticos.

Em 2018, o Facebook se viu envolvido em um escândalo, após o vazamento de dados de usuários por uma empresa de aplicativos terceira. Pouco depois, um vídeo de Mark Zuckerberg viralizou e preocupou muita gente.

Outro problema previsto é a perda de credibilidade de qualquer tipo de material publicado na internet. A tecnologia torna cada vez mais complicado identificar e filtrar que tipo de notícia é verdadeira ou simplesmente criada pelo computador. O que seus olhos e ouvidos veem e ouvem pode não passar de um produto de um software.

Com a popularização de programas que permitem que leigos criem vídeos do gênero, é possível que pessoas comuns também sejam cada vez mais alvos desse tipo de montagem.

 

O lado bom do deepfake

Apesar de se destinar também ao mau uso, do deepfake, assim como a maioria das tecnologias, tem o uso bom e benéfico para a população. “Temos muitos casos nos quais é usada para a medicina. Você consegue recriar, por exemplo, imagem de tumores cerebrais usando essa inteligência que consegue identificar se aquela pessoa no futuro vai desenvolver algo, ou seja, é uma tecnologia fantástica”, salienta a especialista em marketing digital do meio e mensagem.

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