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Porque contar histórias é tão importante para a saúde?

Storytelling é uma estrutura usada por roteiristas de Hollywood para que seus filmes sejam apreciados por diferentes audiências em todos os cantos do mundo. O conceito já vem sendo usado por outros segmentos há algum tempo, mas na saúde é ainda muito novo.
Desde 2016, o Inrad promove Workshops de Storytellig na saúde, ministrados pelo Storyteller Fernando Palacios.
Convidamos ele para nos explicar melhor sobre este conceito e porque contar histórias é importante também para a saúde.
YC: O que é Storytelling e como surgiu este conceito?
Palacios: Storytelling é o ato de se contar uma história. Mas esse resumo é como dizer que para fazer música basta soprar uma gaita. Se formos definir mais a fundo, storytelling é a habilidade de saber como (escolher ou criar e) contar da melhor forma uma história. Mas ainda assim falta um elemento importante. Uma pessoa pode contar uma história em seu diário e deixá-la escondida para sempre. Storytelling remete ao tempo das homens das cavernas que sentavam ao redor de fogueiras ancestrais e contavam histórias uns para os outros. Uma narrativa implica na existência de uma audiência. Nesse sentido, ninguém conta uma história por acaso. Os ancestrais ensinavam técnicas de caça e sobrevivência com suas histórias. Nós buscamos influenciar consumo e comportamentos. Storytelling, então, é saber escolher ou criar uma história que consiga transmitir uma mensagem para uma audiência e para isso é preciso saber narrar de forma que capture a atenção.
YC: O Storytelling é fácil de ser aplicado na prática?
Palacios: Contamos histórias todos os dias, mas não nos damos conta do processo. O difícil é saber contar histórias direcionadas a um objetivo.
YC: Quais setores que mais utilizam? Por quê?
Palacios: O entretenimento é quem mais se utiliza do Storytelling, já que é impossível pensar num filme, seriado ou game sem uma boa história.
YC: Como ele pode auxiliar as empresas de saúde?
Palacios: De várias formas, desde pequenas empresas como dentistas, como grandes empresas como hospitais e farmacêuticas.
Por exemplo, um dentista pode contar histórias para estimular uma criança a escovar melhor os dentes.
Um médico pode contar histórias para explicar que o Dr. Google nem sempre tem razão e com isso engajar seu paciente a seguir à risca um tratamento.
Um hospital pode contar histórias que mostrem seus diferenciais diante dos demais.
A equipe de enfermagem pode contar histórias que conscientizem todos a realizar tarefas que parecem simples, mas que muitas vezes são ignoradas e com isso causam problemas, como o hábito de lavar as mãos a cada vinte minutos.
Uma farmacêutica pode contar histórias sobre seus medicamentos e assim explicar a eficácia.
Para executivos da área de saúde, inclusive das áreas de consultoria e pesquisa, Storytelling também ajuda a preparar melhor seus projetos e apresentar com mais impacto suas descobertas, ideias e cases de sucesso.
E para os médicos que são professores, Storytelling pode ajudar muito na sala de aula.
YC: O que os participantes aprenderão com o Workshop de Storyteling na Saúde?
Palacios: Desde o conceito geral, passando pela importância de se adquirir essa habilidade, até métodos para contar histórias de forma rápida e eficiente.
YC: Esta é a segunda edição do curso, na sua opinião, o conceito está sendo utilizado no setor de saúde? Poderia nos dar um exemplo/case?
Palacios: Ainda é muito recente o uso na saúde, mas já estamos vendo algumas iniciativas, em especial na pediatria em que o universo lúdico é mais próximo.
Sobre Fernando Palacios
Quando vê tudo que se diz e se produz de Storytelling no Brasil, Fernando lembra do passado – quando o tudo ainda era nada. Lembra-se do seu estudo, o primeiro acadêmico sobre o Storytelling na América Latina. “Primeiro”, aliás, é um adjetivo que lhe cai muito bem. O primeiro escritório de Storytelling do país, o primeiro portal de conteúdos de marca, o primeiro curso sobre o tema em território brasileiro, na ESPM, ainda em 2010. Fernando já ministrou cursos em dezenas de países e que, junto ao seu projeto W’nderer Writer, o consagram como um explorador congênito que é.
http://www.storytellers.com.br
Storytelling é uma estrutura usada por roteiristas de Hollywood para que seus filmes sejam apreciados por diferentes audiências em todos os cantos do mundo. O conceito já vem sendo usado por outros segmentos há algum tempo, mas na saúde é ainda muito novo.
Desde 2016, o Inrad promove Workshops de Storytellig na saúde, ministrados pelo Storyteller Fernando Palacios.
Convidamos ele para nos explicar melhor sobre este conceito e porque contar histórias é importante também para a saúde.
YC: O que é Storytelling e como surgiu este conceito?
Palacios: Storytelling é o ato de se contar uma história. Mas esse resumo é como dizer que para fazer música basta soprar uma gaita. Se formos definir mais a fundo, storytelling é a habilidade de saber como (escolher ou criar e) contar da melhor forma uma história. Mas ainda assim falta um elemento importante. Uma pessoa pode contar uma história em seu diário e deixá-la escondida para sempre. Storytelling remete ao tempo das homens das cavernas que sentavam ao redor de fogueiras ancestrais e contavam histórias uns para os outros. Uma narrativa implica na existência de uma audiência. Nesse sentido, ninguém conta uma história por acaso. Os ancestrais ensinavam técnicas de caça e sobrevivência com suas histórias. Nós buscamos influenciar consumo e comportamentos. Storytelling, então, é saber escolher ou criar uma história que consiga transmitir uma mensagem para uma audiência e para isso é preciso saber narrar de forma que capture a atenção.
YC: O Storytelling é fácil de ser aplicado na prática?
Palacios: Contamos histórias todos os dias, mas não nos damos conta do processo. O difícil é saber contar histórias direcionadas a um objetivo.
YC: Quais setores que mais utilizam? Por quê?
Palacios: O entretenimento é quem mais se utiliza do Storytelling, já que é impossível pensar num filme, seriado ou game sem uma boa história.
YC: Como ele pode auxiliar as empresas de saúde?
Palacios: De várias formas, desde pequenas empresas como dentistas, como grandes empresas como hospitais e farmacêuticas.
Por exemplo, um dentista pode contar histórias para estimular uma criança a escovar melhor os dentes.
Um médico pode contar histórias para explicar que o Dr. Google nem sempre tem razão e com isso engajar seu paciente a seguir à risca um tratamento.
Um hospital pode contar histórias que mostrem seus diferenciais diante dos demais.
A equipe de enfermagem pode contar histórias que conscientizem todos a realizar tarefas que parecem simples, mas que muitas vezes são ignoradas e com isso causam problemas, como o hábito de lavar as mãos a cada vinte minutos.
Uma farmacêutica pode contar histórias sobre seus medicamentos e assim explicar a eficácia.
Para executivos da área de saúde, inclusive das áreas de consultoria e pesquisa, Storytelling também ajuda a preparar melhor seus projetos e apresentar com mais impacto suas descobertas, ideias e cases de sucesso.
E para os médicos que são professores, Storytelling pode ajudar muito na sala de aula.
YC: O que os participantes aprenderão com o Workshop de Storyteling na Saúde?
Palacios: Desde o conceito geral, passando pela importância de se adquirir essa habilidade, até métodos para contar histórias de forma rápida e eficiente.
YC: Esta é a segunda edição do curso, na sua opinião, o conceito está sendo utilizado no setor de saúde? Poderia nos dar um exemplo/case?
Palacios: Ainda é muito recente o uso na saúde, mas já estamos vendo algumas iniciativas, em especial na pediatria em que o universo lúdico é mais próximo.
Sobre Fernando Palacios
Quando vê tudo que se diz e se produz de Storytelling no Brasil, Fernando lembra do passado – quando o tudo ainda era nada. Lembra-se do seu estudo, o primeiro acadêmico sobre o Storytelling na América Latina. “Primeiro”, aliás, é um adjetivo que lhe cai muito bem. O primeiro escritório de Storytelling do país, o primeiro portal de conteúdos de marca, o primeiro curso sobre o tema em território brasileiro, na ESPM, ainda em 2010. Fernando já ministrou cursos em dezenas de países e que, junto ao seu projeto W’nderer Writer, o consagram como um explorador congênito que é.
http://www.storytellers.com.br

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