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Dani Talk´s #05 – Relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho

“É com um imenso prazer que hoje eu trago uma convidada especial para a série de entrevistas do podcast “Dani Talks”, a Abigail Singnoreti” – Dani Camarinha.

A Abigail é Pós-graduada em Marketing e Administração de empresas pela FAAP; Formada em Relações Públicas pela FAAP; Coach Pessoal e Profissional e Analista Comportamental formada pelo IBC; Consultora da You Care; Professora de Yoga e Yogaterapeuta formada pela Humaniversidade; Consultora da Cata Vento especialista em desenvolvimento humano associado às artes; 13 anos coordenando equipes no Hospital Albert Einstein; responsável por implantações de ISO 9000 e projetos de 6 sigma.

Nesse episódio a Daniela e a Abigail abordam o tema de Relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. Falam um pouco sobre alguns dos efeitos importantes trazidos pela pandemia, que afetaram diretamente o ambiente de trabalho e que poderão permanecer, especialmente quando falamos que a transformação digital veio para ficar.

Daniela iniciou o bate papo pedindo para a Abigail contextualizar os efeitos da pandemia com a transformação digital sem uma preparação prévia das pessoas. “Como as pessoas estão se adaptando a essa realidade?”

Pela visão da Abigail, ela entende que as pessoas foram “empurradas” para a era digital. As empresas que não estavam preparadas tiveram que aderir ao home office, e passaram por um processo como se tivessem que consertar o avião com ele voando, pois elas não pararam suas atividades, mas tiveram que se adaptar. Foram 2 anos muito desafiadores e bastante desgastantes.

Tem o bônus da qualidade de vida, mas tem o ônus também que é a dedicação a entrega total ao trabalho, pois as pessoas se tornaram mais produtivas, porém mais estressadas de um modo geral. Dani complementou dizendo que “nós passamos a dormir e acordar no trabalho” e pergunta sobre os relacionamentos, se de uma forma geral foram prejudicados.

Abigail comenta que nos primeiros meses da pandemia a China já divulgava a informação de que tinham aumentado em 30% os casos de divórcio, porque os casais tinham suas rotinas de trabalho e de repente tiveram que conviver em tempo integral em casa, gerando muito estresse. Já no ambiente de trabalho, o home office trouxe não só o distanciamento social, mas também o distanciamento das pessoas, que estão juntos apenas no momento das reuniões. Por isso, existe a importância de perguntar sobre as pessoas, suas vidas, tentando manter um laço mais próximo e voltado para o bem-estar das pessoas.

O modelo hibrido traz novamente essa aproximação entre as pessoas, o que é extremamente saudável que as pessoas conversem umas com as outras e estreitem seus relacionamentos.

Dani dá uma dica básica e sadia, de ter um intervalo de 15 minutos entre uma reunião e outra, e pergunta se esse cenário trouxe mais ansiedade para as pessoas e como esse sentimento afetou as pessoas ao redor da Abigail.

Abigail citou dados da OMS onde o Brasil já é o país com maior número de casos de ansiedade do mundo (9,3% dos brasileiros) e quase 6% de pessoas estão com depressão, fomentada pela pandemia. “Nós temos que tirar a emoção das relações profissionais, e isso eu aprendi com meu primeiro gestor, o Dr. Gastão. Quando eu focava nos fatos toda minha ansiedade diminuía. Tanto no profissional, quanto no pessoal, na hora em que deixamos o emocional de lado conseguimos encontrar um pouco do equilíbrio e viver melhor. E quando falamos da vulnerabilidade, eu lembro do começo da pandemia, que apareceram alguns vídeos hilários de alguns executivos de gravata e samba canção… eu achei isso ótimo, pois é a realidade do home office”.

Dani, aproveita para perguntar sobre os 4 pilares da inteligência emocional e como eles podem contribuir nesse cenário.

Abigail, antes de falar sobre os 4 pilares, contextualizou sobre a inteligência emocional, que é parte da soft skills. Dentro disso, temos os hard skills, que são nossas competências técnicas e os soft skills, que são nossas competências comportamentais. Hoje sabemos que 58% do desempenho de qualquer profissional está ligado à sua competência comportamental e não à competência técnica, como muitos imaginam. Outro dado importante é que 59% dos gestores não contratariam candidatos com baixo índice de QE (quociente emocional). Então a inteligência emocional se destacou na pandemia e se tornou cada ver mais necessário buscar o equilíbrio.

Quanto aos 4 pilares da Inteligência Emocional, Abigail cita a referência do livro do Daniel Goleman, que divide esse tema da seguinte forma:

  1. Autoconhecimento: o quanto você se conhece, quais são suas emoções?
  2. Gerenciamento das emoções: depois que você passa a entender melhor sobre o seu funcionamento emocional, chegará o momento de aprender a gerenciá-lo. Em outras palavras, trata-se de aprender a controlar reações automáticas e condicionadas e passar a responder de forma adequada diante das mais variadas situações.
  3. Empatia: ouvir o outro e evitar qualquer julgamento. Quando você abandona preconceitos, passa a buscar o entendimento sobre o que existe por trás de determinada fala ou comportamento alheio.
  4. Gestão de Relacionamento (sociabilidade): as habilidades sociais que estão presentes em todas as esferas da nossa vida: trabalho, vida familiar, relacionamento afetivo e até na mesa de bar com os amigos.

Ficou curioso em como termina esse bate-papo sobre Relacionamento Interpessoal no ambiente de trabalho? Clique aqui e ouça!

Ouça os outros episódios!

#1: Dani Putti entrevista Dani Camarinha
#2: Dani Camarinha entrevista Dr. Nairo Sumita
#3: Dani Camarinha entrevista Syllene Nunes
#4: Dani Camarinha entrevista Renata Mello

 

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