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Dani Talks #25 – Dra. Maria dos Anjos

Nesse episódio 25, Dani conversa com a Dra. Maria dos Anjos, médica Ginecologista, especialista em Patologia Genital Inferior e Colposcopia. Responsável pelo setor de Genitoscopia da DASA – Reginal SP, tem MBA em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde (CEAHS) pela Fundação Getúlio Vargas e recentemente Pós graduada em Experiência do Paciente (PX Leader), pelo Hospital Sírio Libanês.

Dani inicia essa entrevista dizendo que “competência não tem a ver com seriedade e aparência”, e instiga a Dra. Maria dos Anjos a falar sobre sua personalidade, que foge do que é normal para a maioria das pessoas.

Mulher de 61 anos, nossa entrevistada diz que sempre foi muito natural se comunicar, desde a infância, no interior de São Paulo. Muitas pessoas tinham dificuldade de interpretar o jeito da Dra, pois tinha muita facilidade de sorrir, de falar.

Uma mulher que usa muitas cores no cabelo, mesmo no meio médico, virou o Marketing sem ser o marketing, sem ser construído forçadamente.

Quando os pacientes entram em seu consultório sempre reagem com um “UAU”!

Dani complementa que a comunicação não é só a forma com a qual falamos, mas como nos expressamos, nosso corpo, nosso olhar. É importante ressaltar que a voz da Dra. Maria dos Anjos é acolhedora.

Como uma “senhora modernoza”, como ela mesma se retrata, a Dra. Complementa dizendo: “com toda essa forma lúdica, tento diminuir o stress e as dificuldades que o paciente traz, e trazer a pessoa pro centro do meu cuidado, pra que ela possa se sentir acolhida, entender o que vou fazer, a dor dela ser valorizada. Dessa forma, eu construí a minha vida”.

Dani faz uma reflexão, dizendo que “a maturidade vem para abraçar as causas que antes não conseguíamos. Mas sabemos que não é a idade, mas o espírito que conta”. Dani questiona como tem sido ou como ‘deva ser’ esse mercado de trabalho que acolha pessoas maduras que, conforme saiu no Valor Econômico, encontram dificuldade num mercado que não retem talentos maduros. A Dra. Maria dos Anjos acredita em quebra de paradigmas. “As empresas que tem seu talento maduro, com todas as gerações trabalhando juntas, conseguem na diversidade construções mais saudáveis. Aquelas que souberem investir nisso serão mais empáticas, mais modernas, com lideranças mais assertivas, terão mais abertura para a escuta ativa e conduzirão de maneira mais leve seus times. O mercado mudou, precisamos abrir nosso leque de perfis”.

É importante levar em consideração que estamos vivendo em um tempo onde as gerações Baby Boomers (1940 – 1960), X (1690 a 1980), Y ou Millennials (1980 a 1995) e Z ou Centennials (1995 e 2010) estão mais próximas, convivendo nas empresas. E isso traz uma série de informações e contrastes, visto que há sempre uma readequação para tudo que é novo, desde a tecnologia, até a linguagem, a maneira de se expressar e sentir.

Dani pergunta para a Dra. Maria dos Anjos como é dividir a agenda entre atendimento e gestão, visto que muitas vezes o paciente quer ser atendido por ela mesma. A Dra. relembra, marejada por vivenciar sua história novamente, que as pacientes começaram a indica-la para outros médicos. Nessa época era jovem, tinha apenas 35 anos. Os colegas que conheceu não tem preço, além de sua equipe. “A Maria dos Anjos não é insubstituível. Um dia eu vou, mas outras pessoas passarão a modernizar o meu legado, mas com a certeza de ter plantado em minha equipe o ‘gostar de pessoas’. Se eu gosto de pessoas eu vou fazer uma medicina mais humanizada”.

“UAU!”, complementa Dani, constatando que os gestores e superiores querem resultados imediatos e que leva tempo gerar uma equipe que fará o seu legado perdurar.

Dani relembra a metáfora da caverna, que a Dra. Maria dos Anjos se embasa. “Essa metáfora – de Platão – é fantástica. Leiam e releiam! Estamos presos na caverna, acorrentado em nossos valores, problemas e num mundo fechado e nossa zona de conforto que nos aprisiona. Podemos ter momentos introspectivos, que estamos vulneráveis, mas não podemos permanecer na caverna. Auto-conhecimento não pode ser receita de bolo, tem que ser de dentro pra fora, sempre querendo se reinventar. Você pode estar do jeito que gostaria de ser, mas sempre sorrindo! Vamos nos transformar!”

 

Se eu fosse você, querido leitor, não deixaria de ouvir esse profundo e delicioso episódio.

Ouça na íntegra: https://open.spotify.com/episode/3m7UZiJ4G3mDqVshCEZOku?si=811981e1a859401e&nd=1

Você encontra a nossa entrevistada no Instagram:

https://www.instagram.com/dramariadosanjosnevessampaio/

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