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Mais mulheres na diretoria estão nos planos das empresas de consumo

Mulheres executivas serão mais comuns na diretoria das empresas

 
mulheres
Pesquisas em diversos lugares do mundo, incluindo o Brasil, já mostraram que as mulheres são responsáveis por 85% das decisões de todas as compras.
Mas, do lado de lá do balcão, não há uma presença feminina que equivalente. Elas ocupam apenas 25% dos altos cargos executivos na maioria das empresas de produtos de consumo em todo o mundo, segundo um levantamento inédito realizado pela IIC Partners, com 1.270 líderes empresariais. “As mulheres ingressaram com força no mercado de trabalho há menos tempo e vêm ganhando espaço lenta e progressivamente”, afirma Denys Monteiro, CEO da Fesa, consultoria de busca e seleção de altos executivos, membro da IIC Partners. “Algumas funções têm mulheres mais facilmente identificadas – Marketing e RH. Outras nem tanto – Finanças e Vendas”.
Segundo Monteiro, as razões que justificam a baixa presença feminina nas diretorias de empresa são difíceis de mensurar. “Um estudo recente de Harvard mostra que a partir de uma certa idade, homens e mulheres buscam ser felizes”, diz ele, “Se a felicidade está na organização, permanecem. Se está em sair e cuidar dos filhos, da família ou empreender, assim o fazem sem receio”, A pesquisa da IIC Partners mostrou que as companhias estão atentas para essa lacuna: 52% esperam contratar mais mulheres de nível sênior no futuro e 61% disseram que a questão da diversidade de gênero era “muito importante” ou “um pouco importante”. Ambas as estatísticas foram ligeiramente maiores do que a média para todas as indústrias.
Outro levantamento, feito pela Fesa, consultoria de busca e seleção de altos executivos, membro da IIC Partners, revela que a contratação de mulheres cresceu 8%, entre 2011 e 2014 (de 27% para 35%) na indústria de consumo no Brasil. Além disso, dados da consultoria indicam que o setor também tem contratado mais mulheres para altas posições que respondam diretamente ao CE. De 7% em 2011 para 11% em 2014.
Fonte – Época Negócios

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