Dani Talk’s #38 – Entrevista com Marily Shimmoto, com o tema “A importância da cultura do feedback e o engajamento das equipes”

No episódio 38 do Dani Talks, Daniela conversa com Marily Shimmoto, executiva com 20 anos de experiência profissional, com passagens por grandes empresas multinacionais do setor de saúde como Abbott, Olympus, Terumo e Randox. Liderou equipes de marketing e vendas, acompanhando o desenvolvimento e crescimento de inúmeros profissionais, e colaborou na construção de carreiras sólidas e de sucesso. Experienciou desafios e oportunidades em posições C-level, com o privilégio de liderar diretora comercial e marketing, e atualmente é Country Manager Brazil da maior empresa de diagnóstico do Reino Unido.

Bióloga, com PhD em biologia molecular (UNIFESP – Montreal University) e MBA em economia e gestão de saúde (FPCS – UNIFESP), apaixonada por pesquisar temas relacionados a tendências de mercado, inovação, liderança e capital humano, além de desenhar estratégias de impacto. Casada e mãe, adora passar o tempo livre com a família, ler, viajar e praticar esportes.

Depois dessa brilhante apresentação, Dani levanta a questão sobre se manter na liderança e trazer questões que realmente causem impacto no setor, principalmente com os desafios que a inovação traz. Com uma formação em biologia e especialização em biologia molecular, Dani pergunta se houve, em suas escolhas, um planejamento ou ela decidiu mudar totalmente de carreira por algum motivo específico. Marily, buscava vida acadêmica. No processo de especialização se encantou com o mundo de pesquisa, apesar da pesquisa aqui não ser tão valorizada. Durante o processo, alguns caminhos a levaram ao que atua hoje. Conheceu muitas pessoas fantásticas, teve oportunidades únicas, tomou decisões difíceis, como sair da área técnica para migrar para a indústria. E nisso, precisou desenvolver habilidades para competir com profissionais já atuantes, como estudar línguas, por exemplo. Depois, já como gerente de produto e especialista técnica, precisou decidir entre permanecer como técnica e se tornar brilhante ou migrar e aprender algo novo, como a área de negócio, marketing e estratégia.

“Não importa a área ou segmento que você atua, mas independente disso, depois que você aprende o negócio você pode atuar em qualquer segmento”, diz Marily.

Dani faz uma provocação, em termos de maturidade, se colocando igualmente na mesma faixa etária, e olhando para os pares que atuam juntos e mais jovens, a impressão é que eles não almejam percorrer a mesma trilha de dedicação. E ai, o desafio de como liderar pessoas, incentivando o contínuo auto desenvolvimento? Marily diz que ao mesmo tempo que é desafiador, é também uma geração que inspira, pois eles parecem estar sempre à frente de tudo e de todos, e o papel do gestor é ponderar a ansiedade deles.

A cultura de feedback, com uma cadência semanal ou quinzenal, te aproxima do liderado, conseguindo gerir com mais proximidade o dia a dia, as entregas, e também os sentimentos deles. Isso dá a sensação de que eles não estão sozinhos. É preciso não só mentorear a carreira, mas demonstrar interesse em suas vidas pessoais, seus sentimentos e ouvi-los para que a liderança também possa tomar decisões com base na visão deles em relação à empresa. O desenvolvimento e o plano de carreira podem variar de acordo com a cultura da empresa, e a cultura de feedback facilita no momento das entregas. Se entregamos o desenvolvimento dos projetos nas mãos da equipe e deixa-los sozinhos, podem surgir muitos questionamentos ao longo do processo, e acompanha-los durante a jornada faz com que tenhamos melhores e esperados resultados do que o contrário.

“Uma gestão assistida e a cultura de feedback, e eu falo isso levando em consideração uma via de mão dupla, tendo a equipe confortável para trazer o que funciona e o que não tem funcionado muito bem, como eles se sentem ou o que poderia melhorar nas relações, os resultados se tornam visíveis, com uma equipe engajada, se sentindo valorizada por ser ouvida e com uma comunicação assertiva, principalmente em equipes multidisciplinares de com faixas etárias diferentes”.

Ainda nesse episódio Dani e Marily falam da participação extremamente importante dela no GT, Voluntários da Saúde, da importância em valorizar e engajar uma equipe de vendas, além do papel dos pais no acompanhamento dos filhos em suas escolhas por carreira e a terrível época dos vestibulares.

Você não pode perder a riqueza de cada detalhe desse episódio!

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