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Internet das coisas: Inúmeras possibilidades para empresas

A palavra chave para a internet das coisas – objetos conectados – é sensor. Espalhados por lugares estratégicos, eles gerarão dados que podem ser analisados e revertidos em benefícios para as pessoas, tornando a vida mais fácil.
A combinação desses sensores com gatewais – hubs que concentram informações, realizando uma filtragem précia de dados – e softwares de análise aponta para um futuro onde não há limites, tudo é possível. “Isso trará impacto em todas as áreas”, resume Fernando Cesar, gerente da Área de Soluções para Clientes OEM da Dell na América Latina.
Para Tomas Blicharz, EMEA Advisory Consultant da HP Enterprise Services, as possibilidades são infinitas e, portanto, cabe às instituições bancárias descobrir as expectativas dos clientes e oferecer além, inclusive da usabilidade, confiança e funcionalidade, agregando valor ao serviço e produto oferecido. “Falta agregar algo que traga prazer aos clientes”,  comenta. Com os wearables, por exemplo, será possível usar a informação correta para o serviço certo no momento adequado. “Será possível melhorara a interação e a experiência do cliente”.
Por fim, o segmento de seguros também terá aplicações infinitas da IoT. Joshua Siegel, Líder do Big Data Transformation Delivery Team da EMC, apontou como a IoT (sigla em inglês para Internet of Things) fará a diferença entre empresas que sobreviverão ou não. Ele apontou como exemplos inovações como o Uber, nos transportes, o airbnb, na hotelaria, o coursera, para educação, o Netflix, Google e outros. Por isso, nos EUA, os investimentos das seguradoras em Big Data já aumentaram. Em 2014, 24% das empresas do setor já investiram em Big Data. Entre as grandes, os números chegam a 39%. “A IoT pode ser fonte de informações diversas. Você pode testar cenários diferentes, o erro é percebido mais rápido e corrigi-lo sai mais barato”, afirma Siegel.
Entre os exemplos de aplicações, o executivo apontou alguns. Os agentes de seguro, que vendem para diferentes empresas, poderão ser melhor analisados e mais bem informados. ALém disso, eles poderãoser direcionados para áreas onde atuam melhor. Pelo uso e análise de dados, também será possível modificar a precificação de seguros, não só de automóveis, mas também de vida. “Pelo cruzamento de dados diferentes, consigo analisar todo o comportamento do cliente.
 
Por exemplo, ele tem um seguro de vida e não me vendeu dados de saúde. No entanto, me autorizou a ter acesso aos dados de seu carro. Pelo GPS, eu sei se ele
passa ou não em áreas de risco, em quais restaurantes costuma passar para se alimentar. Consigo traçar um perfil de risco”, explicou o executivo. Entre outras aplicações, também se incluem prevenção de fraudes, detecção e prevenção de perdas e atendimento em múltiplos canais aos clientes.
 
Fonte: Consumidor Moderno

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