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FLEXIBILIZAÇÃO DO JEJUM: CONHEÇA AS 10 QUESTÕES QUE PODEM MUDAR O SEU ENTENDIMENTO SOBRE O TEMA

[:pt]A YouCare vem participando de muitos congressos e um tema que ainda gera muita discussão é a “Flexibilização do jejum no Laboratório Clínico”, conversamos com a Dra. Marileia Scartezini, que representou a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) no Consenso oficial, para esclarecer alguns pontos:

  1. Por que alguns laboratórios ainda têm resistência para implantar a liberação do jejum para fazer o exame do perfil lipídico?

Porque o Consenso sobre a Flexibilização do jejum apresentou algumas recomendações que alteram a rotina dos laboratórios, o entendimento dos novos valores de referência e de risco cardíaco para os médicos interpretarem e o preparo dos pacientes antes da coleta de sangue.
 

  1. O que os laboratórios precisam fazer para a adequação da flexibilização do jejum na rotina? 

A implantação requer um conjunto de ações com os clínicos, os pacientes e a equipe dos laboratórios para obter uniformidade nas tomadas de decisões.
 

  1. Qual a importância em flexibilizar o jejum no laboratório?

O Consenso foi elaborado pelas sociedades médicas e laboratoriais que há muito tempo desejavam liberar o jejum para os diabéticos, as gestantes, os idosos e as crianças com dificuldade de permanecer em jejum durante 12h. Além minimizar as intercorrências permite-se aumentar a adesão para a realização de exames e o comparecimento às consultas médicas. Também, para a cardiologia clínica a condição pós-prandial pode representar mais eficazmente o potencial impacto dos níveis lipídicos no risco cardiovascular de um indivíduo.
 

  1. Se o paciente não faz jejum o laboratório terá que dosar o LDL-C aumentando o custo do exame?

Não. O LDL-C pode ser calculado pela formula de Martin com os valores de triglicérides (TG) até 13.975,00 mg/dL. Assim, o laboratório poderá liberar o valor de LDL-C sem custo, necessitando somente a adequação da formula em sua plataforma.
 

  1. Por que o VLDL-C não é mencionado no ultimo Consenso?

Porque as Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose não utilizam o valor de VLDL-C para calcular o risco cardíaco e nem como alvo terapêutico. Hoje, é usado o não-HDL-C como meta terapêutica.
 

  1. Pode-se usar a formula de Friedewald para o VLDL-C e a de Martin para calcular o LDL-C, no mesmo paciente?

O que determina qual formula pode ser utilizada é o valor do TG do paciente. Não faz sentido usar as duas formulas no mesmo paciente, o valor do TG é o mesmo.
 

  1. Por que Consenso alterou os valores de referência para o perfil lipídico?

Porque os estudos internacionais demonstraram que o colesterol total (CT), o HDL-C e os triglicérides apresentam valores referenciais desejáveis diferentes somente para TG, com jejum e sem jejum, e não são utilizados como categoria de risco. No entanto, os valores de LDL-C e do não-HDL-C são considerados de alvo terapêutico conforme avaliação de risco cardiovascular, estimado pelo médico. As categorias de risco baixo, intermediário, alto e muito alto definem quais são os valores de meta terapêutica desejada.
 

  1. Por que é importante iniciar uma comunicação com a equipe interna do laboratório/recepção, pacientes e médicos?

É fundamental transmitir uma mensagem dedicada a cada público (equipe interna do laboratório/recepção, pacientes e médicos) e humanizar os meios de relacionamento com eles, gerar uma mensagem útil e interessante para quem a recebe. Para isso é necessário em investir em um bom planejamento de comunicação para que a sua mensagem seja recebida por quem realmente interessa.
 

  1. Como o laboratório pode sair na frente explorando corretamente esse tema com a equipe, os pacientes e médicos?

Para a informação ser passada de forma clara para todos os públicos, se faz necessário utilizar uma metodologia de incorporação de novas práticas. O desenvolvimento de novas tecnologias de informação possibilitou maior acesso as informações e dados, diante disso a importância de ter todos os dados cadastrais atualizados, com isso você terá um mailing completo e atualizado, que será a base para o inicio de ações de comunicação importantes.
 
SOLUÇÃO YOUCARE
Pensando nisso e para facilitar o diálogo com os pacientes, os médicos, a equipe interna do laboratório, entre outros desenvolvemos um material exclusivo, em conjunto com a Dra Marileia Scartezini, a qual representou a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) no desenvolvimento do Consenso oficial, produzimos um material para apoiar todas as ações necessárias de comunicação.
Seja o primeiro a falar com propriedade sobre Flexibilização do Jejum!
Solicite uma proposta: https://goo.gl/WHTTiU[:]

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