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Episódio 40: Com Dr. Igor Padovesi – Violência obstétrica, menopausa, reposição hormonal, cirurgia íntima e muito mais!

Esse episódio é um oferecimento da YouCare, a agência nº1 da saúde. Uma agência full service, especializada em estratégia, gestão, marketing on e offline, branding e desenvolvimento humano. E também com o apoio da Viu Studio, uma produtora especializada em eventos virtuais.

A 3ª temporada do Dani Talks começa com uma novidade. A partir de agora você poderá acompanhar nosso bate papo pelo YouTube.

Recebemos o Dr. Igor Padovesi, que é médico formado e pós-graduado pela USP. É especializado em menopausa e cirurgia íntima e faz parte do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e da Maternidade São Luiz Star em São Paulo. É ainda, proprietário de uma clínica de ginecologia e obstetrícia no bairro de Moema.

Nesse episódio abordamos temas importantes, como: menopausa, reposição hormonal e cirurgia íntima.

Um pouco sobre o Dani talks: criado em 2021 pela Daniela Camarinha, sócia e CEO da You Care a ideia é explorar cases de pessoas e empresas excepcionais naquilo que fazem para ajudar os profissionais a se fortalecerem e transformar as suas organizações. São insights excelentes para desconstrução de processos, visão de melhores práticas de gestão sob o alicerce da marca, chave para o sucesso das empresas.

 

O Dr. Igor sempre sonhou em ser médico, mesmo sem histórico familiar na área. Durante o ensino médio, dedicou-se aos estudos e ingressou na Faculdade de Medicina da USP. Durante seus estudos deparou-se com o filme de Patch Adams, um filme semibiográfico sobre um médico norte-americano, famoso por sua metodologia inusitada no tratamento de enfermos, o que o inspirou a  trazer este médico para palestras na universidade, enfrentando a resistência do Centro Acadêmico porém, após dois eventos bem-sucedidos Igor estagiou no instituto de Patch Adams, mas a falta de hospital o frustrou.

Ao ser questionado sobre sua escolha pela ginecologia, Igor menciona seu interesse em obstetrícia, e percebeu ao longo do curso o desejo de estabelecer vínculos com os pacientes e optou pela ginecologia, unindo a relação próxima com a frente cirúrgica.

Dani então aborda o tema “violência obstétrica”, que refere-se a práticas violentas, desrespeitosas ou discriminatórias durante o processo de atendimento obstétrico, e o nosso convidado relatou uma experiência marcante após sua residência em 2011, descrevendo a obstetrícia brasileira como excessivamente intervencionista, o que o fez perceber os benefícios de práticas mais humanizadas, destacando a importância do movimento das mulheres na luta contra a violência obstétrica.

Desde a faculdade, Igor planejava abrir um consultório e sempre se dedicou à aprendizagem contínua de temas complementares ao seu trabalho, estudando marketing e empreendedorismo, ambos fundamentais para a sua ascensão. Seu canal do YouTube tem sido um sucesso, e desde 2016, seus vídeos populares contribuíram para atrair pacientes ao consultório e promover a saúde.

O convidado reconhece o desafio de produzir bons conteúdos e engajar seu público, e destaca a importância do equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Sobre o tema “vínculo com os pacientes”, o Doutor destaca sua empatia natural, fundamental para a área da saúde. Ele salienta a oportunidade de acompanhar pacientes desde a adolescência até a menopausa, construindo vínculos fortes. No início, focou na obstetrícia, mas enfrentou Burnout em 2018, levando-o a limitar o recebimento de novos pacientes.

O relato de Igor destaca sua trajetória, desde o sonho inicial até a especialização em ginecologia, passando por desafios, mudanças de foco e a busca pela humanização na obstetrícia, mostrando sua visão holística e compromisso com o bem-estar das mulheres.

O Dr. Igor trouxe à tona um dado alarmante: 41% das mulheres nos Estados Unidos evitam discutir a menopausa com seus médicos, e apenas 20% daquelas que mencionam os sintomas são encaminhadas para um especialista. Nem todos os ginecologistas estão preparados ou atualizados para atender essas demandas. Ele destacou que essa realidade não é diferente no Brasil e lamentou a falta de preparo de muitos profissionais da saúde para lidar com essa fase da vida da mulher. Confira mais no artigo completo clicando aqui.

Ao abordar a mudança no perfil da mulher de 45 a 55 anos, o Dr. Igor enfatizou que as mulheres contemporâneas são diferentes de suas mães e avós, vivendo uma vida mais ativa, focada na carreira e na manutenção da juventude. Ele destacou a importância da reposição hormonal como uma ferramenta segura e eficaz para lidar com os sintomas da menopausa.

Questionado sobre definição de menopausa, ele explica que é o momento em que a mulher perde a fertilidade e cessa a menstruação. Esclareceu ainda, que a transição para a menopausa, conhecida como perimenopausa, pode trazer uma variedade de sintomas, indo além dos tradicionais calorões, incluindo irregularidades menstruais, alterações cognitivas e até mesmo sintomas depressivos. Sintomas que não apenas afetam as mulheres, mas todos que estão ao seu redor.

A discussão também abordou a reposição hormonal e seus benefícios, trazendo a importância da terapia hormonal, que não se trata de opinião, mas sim uma abordagem mainstream, que proporciona melhorias significativas na qualidade de vida, prevenindo doenças como as cardiovasculares e o Alzheimer.

Dando uma guinada na conversa, o Dr. Igor compartilha um pouco da sua experiência e conhecimento sobre a ninfoplastia, esclarecendo que essa intervenção vai muito além da estética, e muitas mulheres buscam essa cirurgia para melhorar a qualidade de vida, autoestima e o conforto físico. Afirma ainda, que essa cirurgia é indicada para mulheres que se incomodam com o tamanho dos pequenos lábios, que podem ficar salientes ou assimétricos e que a recuperação da cirurgia íntima é geralmente rápida e indolor. No caso do Dr. Igor, pode ser realizada em seu consultório.

A entrevista encerra com a abordagem de mitos relacionados à reposição hormonal, como o aumento do risco de câncer. O Dr. Igor esclarece que, embora existam alguns riscos associados à terapia hormonal, eles são mínimos em comparação aos benefícios, ressaltando que a obesidade, a perda óssea e seus desdobramentos, por exemplo, são fatores de risco muito maiores para o câncer de mama.

Por fim, Dani pergunta ao Dr. Igor qual seria o título da sua capa de revista, da qual a resposta foi: “Se atualizem e se informem sobre a menopausa”.

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