Divórcio não declarado: quando marcas param de conversar com suas audiências.
Divórcio não declarado: quando marcas param de conversar com suas audiências.
Por Daniela Camarinha
Você já reparou que, no marketing da saúde, temos nos dedicado cada vez mais aos canais e cada vez menos as pessoas?
Nós estamos obcecados com cliques, taxas de abertura, impulsionamentos, seguidores. E tudo isso é importante, claro! Mas algo muito mais essencial tem sido esquecido: quem está do outro lado.
A verdade é dura, mas precisa ser dita: muitas marcas estão vivendo um divórcio não declarado com suas audiências. Se afastaram de suas necessidades, ignoraram seus contextos e priorizaram os canais como se eles fossem o destino.
Channel-first thinking is killing strategy
Esse pensamento de que o canal é mais importante que o meio vale mais do que o significado e tem arruinado estratégias. Na realidade não estamos criando conexão e sim cada vez mais ruídos com:
- Testes A/B sem alma.
- Stories sem escuta.
- Posts genéricos para quem nem nos reconhece mais.
Tenho atendido empresas que chegaram até mim com essa fratura silenciosa. São marcas que, em algum momento, pararam de conversar com suas audiências reais e passaram a agradar algoritmos. O resultado: uma presença digital ativa, mas estéril. Alta frequência, baixa relevância. Muito canal, pouca empatia.
Estamos vivendo um paradoxo cruel: quanto mais recursos digitais temos, mais distante nos tornamos do que realmente importa — a experiência, a escuta, a intenção de cuidar.
A provocação que trago aqui é: se trocássemos o foco de “onde postar” para “por que isso importa agora para quem vai ler”?
Faça essa reflexão hoje mesmo:
O que um novo paciente da sua empresa gostaria de ouvir, sentir e falar?
| OUVIR | SENTIR | FALAR |
|
Seja bem-vindo. Estamos aqui para cuidar de você. |
Acolhido, confortável, com esperança, confiante. |
Que está com dificuldade de ter um filho e a idade está chegando; Que o exame diagnosticou um nódulo no fígado; Que foi demitido e ficará sem plano de saúde etc |
Parece simples, mas no dia a dia nos hospitais, laboratórios, clínicas, operadoras, startups, fornecedores da saúde, nem sempre conseguimos extrair essa perspectiva de todos da empresa… Imagine no ambiente digital? A tendência é ficarmos mais distante do que realmente importa: a experiência, a escuta, a intenção de cuidar.
O paciente, o médico, o gestor, o prescritor, todos são audiências com contextos próprios. E cada um está vivendo um momento que exige comunicação pensada sob medida.
Na YouCare, praticamos reconciliações estratégicas.
Temos ajudado empresas que, no meio de uma campanha que não converte, de um conteúdo que não engaja ou de uma marca que perdeu identidade, finalmente param para perceber: “estamos falando com o canal e não com a pessoa”.
E é aí que fazemos o ajuste.
Reaproximamos a estratégia da audiência.
Reconstruímos a ponte entre a marca e o contexto real de quem ela precisa tocar.
Reposicionamos não só a comunicação, mas a escuta. A intenção. A relevância.
Conheça nosso portfólio de soluções: https://drive.google.com/file/d/1BwYfvMjg9q2YOmUR4bPWe0EvcUERNZj4/view?usp=drive_link
Fale conosco – relacionamento@youcare.com.br
