Cidades inteligentes buscam caminhos inovadores para melhorar qualidade de vida.
As aglomerações estão cada vez maiores. Para se ter ideia, a população urbana mundial aumentou em cinco vezes de 1950 a 2011, segundo o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UNU-Habitat). Em 2007, pela primeira vez na história, o número de pessoas no planeta que vivem nas metrópoles superou a quantidade de indivíduos no meio rural. E a perspectiva da mesma instituição é que 75% da população global esteja no meio urbano em 2050.
Para que a população desses locais tenha condições de viver é preciso algumas condições básicas: água, luz, transporte, segurança. Mas a crescente demanda acaba por muitas vezes sobrecarregar os sistemas responsáveis por essas áreas, resultando em serviços insuficientes ou incapazes de atender a população de forma adequada. É aí que entra o conceito de cidades inteligentes.
Desde meados da década de 1990, o termo é debatido e seu conceito, aprimorado. Um dos programas precursores no estudo dessa área é o Smart Communities, criado em 1997 pelo então diretor executivo do Centro de Comunicações da Universidade Estadual de San Diego, John M Eger.