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You Care e nova aliança estratégica com Carenet

Encontrar pessoas e empresas preocupadas em melhorar a relação entre os stakeholders e aumentar o valor para o cliente. Um dos passos centrais foi compreender como as inovações tecnológicas poderiam fazer parte do processo de engajamento sem tirar por completo o aspecto humano dos mesmos.
No inicio de 2017, uma feliz coincidência aproximou a YouCare da Carenet para um maior projeto colaborativo voltado para a co-criação de valor por meio da tecnologia e do engajamento.
Do nosso lado vale uma visão sobre o que nos espera no futuro e por quê a tecnologia, bem direcionada e com processos construídos em conjunto, pode aumentar o engajamento do paciente e trazer melhores resultados para a cadeia.
A fim de melhor ilustrar a Carenet Longevity e explanar como sua tecnologia pode contribuir para o sistema de saúde e principalmente para o paciente, entrevistamos seu fundador e CEO, Immo Oliver Paul.
YC: Qual a essência da Carenet e sua proposta de valor?
Immo: Nosso corebusiness é capturar e processar dados de auto monitoramento. Nosso interesse está em todos os dados que um paciente produz interagindo com a tecnologia. Conectamos tecnologias para capturar dados tanto do ambiente clínico (com o médico), quanto aquele que pode ser capturado no dia a dia do paciente/ consumidor.
Um estudo da IBM e McKinsey mostra que uma pessoa normal gera 200 terabytes de dados ao longo da vida e 20% desses dados podem ser usados para prevenir, promover a saúde desse indivíduo e evitar riscos de doenças crônicas, por exemplo.
Contudo, 90% dos dados de saúde são gerados fora do ambiente de saúde, a partir de aplicativos e wearables, por exemplo e não são devidamente capturados, processados e armazenados. Daí entra o que chamamos de internet das coisas (IoT), que conecta dispositivos à internet.
YC: Como você enxerga a tecnologia e as questões de risco por trás disso, principalmente pelo acesso irrestrito e a resistência encontrada?
Immo: Há risco e resistência como qualquer coisa nova. Existem quatro grupos de pessoas:
• Um grupo é aberto a novas tecnologias
• Um grupo que é possível ser convencido
• Um grupo que cede a pressão do mercado
• Um grupo que você nunca vai convencer (muito pequeno)
Atualmente, as pessoas que se auto monitoram já mostram seus dados para os médicos. Acredito que a mudança virá do consumidor para o médico/ sistema de saúde. Outro fator importante é o crescente ecossistema do IoT.
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YC: Por que é tão importante engajar o paciente sob o ponto de vista da fidelização e oportunidades de melhoria contínua, desenvolvimento de novos produtos etc.?
Immo: Para nós, e talvez para o mercado, o engajamento é o Santo Graal. Todo mundo está procurando, mas não encontrou ainda. Você geralmente quer o indivíduo inserido no seu programa ou serviço porque acredita que irá ajudá-lo dentro do que você oferece.
Para entender as demandas, dores, necessidades do seu paciente é importante capturar a informação do usuário e conhecê-lo a partir desses dados, bem como conhecê-lo de fato. São os set points (pontos de contato) para troca de informações.
Você captura as informações dos usuários, desenvolve os melhores resultados e os fideliza.
YC: Quais são os players diretamente beneficiados com as soluções oferecidas? (pacientes crônicos, pessoas com doenças raras, empresas, indústrias e operadoras que tenham interesse em monitorar).
Immo: Atualmente, nossa solução é BtoC, ou seja: Carenet – empresa de monitoramento remoto – paciente crônico/ doença rara. Porém, nossa solução tem capacidade de atender:
Operadoras: Hoje usam serviço de call center para monitorar pacientes crônicos, mas não é eficiente. As operadoras estão percebendo que uma comunicação digital e menos invasiva desse paciente pode resolver esse problema. A tecnologia consegue monitorar mais pessoas, sendo mais rápida e com um custo bem mais atrativo.
Indústria: As operadoras estão desembolsando muito dinheiro com acompanhamento de pacientes com doenças raras via call center, com o intuito de garantir que esses pacientes se mantenham dentro de seus programas/ tratamentos.
Médicos: Incluem dados do paciente em prontuários digitais ou físicos, a partir de laudos diagnósticos e informações fornecidas pelo paciente. Neste sentido, a Carenet compila e entrega os dados de seus pacientes para monitoramento remoto, planos de cuidados, baseados em ciência personalizável, incluindo limiares biométricos, através de um Dashboard.
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YC: A Era da colaboração também passa pelo segmento da saúde que ainda trabalha de forma fragmentada e com interesses divergentes. Como a Carenet pode ajudar a mudar esse cenário?
Immo: Nos sentimos, de certa forma, como embaixadores do consumidor. Colocando o paciente no centro, podemos colaborar com toda cadeia para que toda informação flua junto com o paciente e que as demandas venham a partir do que ele realmente precisa.
Se o paciente for realmente o dono dos dados, a decisão de compartilhar, com quem quer que seja, será dele.
YC: Como a You Care contribui com o processo de acesso da Carenet no mercado de saúde?
Immo: Somos uma empresa de tecnologia e não de saúde. Temos carência no conhecimento desse mercado, mas estamos prontos para atendê-lo. A YouCare é um player que entende a dinâmica do mercado de saúde e possui acesso aos diferentes stakeholders do setor e vem trabalhando para integrá-los. Acreditamos que podemos contribuir com esses esforços.
Encontrar pessoas e empresas preocupadas em melhorar a relação entre os stakeholders e aumentar o valor para o cliente. Um dos passos centrais foi compreender como as inovações tecnológicas poderiam fazer parte do processo de engajamento sem tirar por completo o aspecto humano dos mesmos.
No inicio de 2017, uma feliz coincidência aproximou a YouCare da Carenet para um maior projeto colaborativo voltado para a co-criação de valor por meio da tecnologia e do engajamento.
Do nosso lado vale uma visão sobre o que nos espera no futuro e por quê a tecnologia, bem direcionada e com processos construídos em conjunto, pode aumentar o engajamento do paciente e trazer melhores resultados para a cadeia.
A fim de melhor ilustrar a Carenet Longevity e explanar como sua tecnologia pode contribuir para o sistema de saúde e principalmente para o paciente, entrevistamos seu fundador e CEO, Immo Oliver Paul.
YC: Qual a essência da Carenet e sua proposta de valor?
Immo: Nosso corebusiness é capturar e processar dados de auto monitoramento. Nosso interesse está em todos os dados que um paciente produz interagindo com a tecnologia. Conectamos tecnologias para capturar dados tanto do ambiente clínico (com o médico), quanto aquele que pode ser capturado no dia a dia do paciente/ consumidor.
Um estudo da IBM e McKinsey mostra que uma pessoa normal gera 200 terabytes de dados ao longo da vida e 20% desses dados podem ser usados para prevenir, promover a saúde desse indivíduo e evitar riscos de doenças crônicas, por exemplo.
Contudo, 90% dos dados de saúde são gerados fora do ambiente de saúde, a partir de aplicativos e wearables, por exemplo e não são devidamente capturados, processados e armazenados. Daí entra o que chamamos de internet das coisas (IoT), que conecta dispositivos à internet.
YC: Como você enxerga a tecnologia e as questões de risco por trás disso, principalmente pelo acesso irrestrito e a resistência encontrada?
Immo: Há risco e resistência como qualquer coisa nova. Existem quatro grupos de pessoas:
• Um grupo é aberto a novas tecnologias
• Um grupo que é possível ser convencido
• Um grupo que cede a pressão do mercado
• Um grupo que você nunca vai convencer (muito pequeno)
Atualmente, as pessoas que se auto monitoram já mostram seus dados para os médicos. Acredito que a mudança virá do consumidor para o médico/ sistema de saúde. Outro fator importante é o crescente ecossistema do IoT.
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YC: Por que é tão importante engajar o paciente sob o ponto de vista da fidelização e oportunidades de melhoria contínua, desenvolvimento de novos produtos etc.?
Immo: Para nós, e talvez para o mercado, o engajamento é o Santo Graal. Todo mundo está procurando, mas não encontrou ainda. Você geralmente quer o indivíduo inserido no seu programa ou serviço porque acredita que irá ajudá-lo dentro do que você oferece.
Para entender as demandas, dores, necessidades do seu paciente é importante capturar a informação do usuário e conhecê-lo a partir desses dados, bem como conhecê-lo de fato. São os set points (pontos de contato) para troca de informações.
Você captura as informações dos usuários, desenvolve os melhores resultados e os fideliza.
YC: Quais são os players diretamente beneficiados com as soluções oferecidas? (pacientes crônicos, pessoas com doenças raras, empresas, indústrias e operadoras que tenham interesse em monitorar).
Immo: Atualmente, nossa solução é BtoC, ou seja: Carenet – empresa de monitoramento remoto – paciente crônico/ doença rara. Porém, nossa solução tem capacidade de atender:
Operadoras: Hoje usam serviço de call center para monitorar pacientes crônicos, mas não é eficiente. As operadoras estão percebendo que uma comunicação digital e menos invasiva desse paciente pode resolver esse problema. A tecnologia consegue monitorar mais pessoas, sendo mais rápida e com um custo bem mais atrativo.
Indústria: As operadoras estão desembolsando muito dinheiro com acompanhamento de pacientes com doenças raras via call center, com o intuito de garantir que esses pacientes se mantenham dentro de seus programas/ tratamentos.
Médicos: Incluem dados do paciente em prontuários digitais ou físicos, a partir de laudos diagnósticos e informações fornecidas pelo paciente. Neste sentido, a Carenet compila e entrega os dados de seus pacientes para monitoramento remoto, planos de cuidados, baseados em ciência personalizável, incluindo limiares biométricos, através de um Dashboard.
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YC: A Era da colaboração também passa pelo segmento da saúde que ainda trabalha de forma fragmentada e com interesses divergentes. Como a Carenet pode ajudar a mudar esse cenário?
Immo: Nos sentimos, de certa forma, como embaixadores do consumidor. Colocando o paciente no centro, podemos colaborar com toda cadeia para que toda informação flua junto com o paciente e que as demandas venham a partir do que ele realmente precisa.
Se o paciente for realmente o dono dos dados, a decisão de compartilhar, com quem quer que seja, será dele.
YC: Como a You Care contribui com o processo de acesso da Carenet no mercado de saúde?
Immo: Somos uma empresa de tecnologia e não de saúde. Temos carência no conhecimento desse mercado, mas estamos prontos para atendê-lo. A YouCare é um player que entende a dinâmica do mercado de saúde e possui acesso aos diferentes stakeholders do setor e vem trabalhando para integrá-los. Acreditamos que podemos contribuir com esses esforços.

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